“Conecta Queijo” reúne mais de 230 participantes no Biopark

Agronegócio

Apaixonados por queijo, produtores, estudantes e profissionais da cadeia leiteira e produtora
de queijos reuniram-se no Biopark para o primeiro Conecta Queijo, realizado na última sexta-
feira, 22. Na data, os mais de 230 participantes compartilharam conhecimentos, tecnologias,
insights e experiências para a produção queijeira e sobre o mercado do queijo. O evento é uma
parceria entre Biopark, Biopark Educação, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-
Paraná), Sebrae Paraná e Senar Paraná.
Além disso, no dia do evento também foi celebrado o quinto aniversário do Projeto de Queijos
Finos do Biopark com o objetivo de impulsionar a bacia leiteira do Oeste paranaense, visto que
o estado é o 2º maior produtor de leite do país. O projeto tem transformado a realidade de
mais de 19 famílias, ao transmitir tecnologia para pequenos e médios produtores de leite.
Durante o evento, os participantes acompanharam palestras ministradas por especialistas
sobre temas como tecnologia na produção, turismo rural, oportunidades de mercado e como
alcançar a excelência na produção de queijos.
Até porque, o Projeto de Queijos Finos do Biopark tem como um de seus propósitos entregar
aos produtores participantes o selo de excelência. Como resultado, os queijos do projeto já
somam inúmeras medalhas em premiações regionais, nacionais e até internacionais.
A fundadora do Biopark e Biopark Educação, Dra. Carmen Donaduzzi, exemplificou que esse
fortalecimento do setor significa o investimento em uma nova cultura para a região de Toledo.
“O Conecta Queijo mostra mais sobre o que desenvolvemos e fazemos sobre queijos e sua
aplicabilidade dentro da nossa região’’, explica.
Ademais, ao enfatizar a relevância dos representantes da cadeia leiteira, o vice-presidente do
Biopark Educação, Paulo Rocha, destacou que o trabalho desses produtores gera valor para a
sociedade. “Isso faz parte do DNA do Biopark e do Biopark Educação: gerar transformação
social por meio da integração de parceiros e pesquisa aplicada.”, afirmou.
Antônio Fernandes de Carvalho, doutor em Ciências e Tecnologia de Leite e Derivados, abriu a
manhã de palestras com o tema: “Ciência e tecnologia de queijos na vivência da queijaria”. “A
ideia dessa palestra é mostrar para os produtores e para os estudantes, que serão futuros
produtores, como eles podem usar esse conhecimento científico para padronizar o produto
final e produzir queijos cada vez melhores.”, exemplifica.
Além das palestras, o evento também contou com a experiência de análises sensoriais e visitas
técnicas a duas queijarias do projeto, Àtani e Flor da Terra. “Nós pudemos compartilhar nossa
história, os cinco tipos de queijos que produzimos e um pouco da nossa aprendizagem ao
longo do tempo em que participamos do Projeto Queijos Finos.”, contou.
Por fim, o primeiro Conecta Queijo promoveu a conexão e a valorização da produção queijeira
regional, proporcionando trocas de experiência e transmitindo conhecimentos para agregar
valor ao queijo. “Eu vim para o Conecta Queijo buscar novidades e tecnologias e está sendo
bem importante. Inclusive nas visitas técnicas às queijarias, nós pudemos analisar os processos
e os queijos produzidos e foi fantástico. Nós vamos tentar reproduzir.”, relatou Denise Justen,
produtora de queijo.

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